sábado, 5 de novembro de 2011
Sou libertária, gosto muito de agir com independência e ser quem eu sou sem depender de outra pessoa. Como uma borboleta que voa durante horas, procurando achar um lugar onde ficar e, mesmo não achando, continua sua jornada sem companhia. E não, eu não sou o tipo de pessoa que exclui todos à sua volta, muito pelo contrário, adoro pessoas! Mas gosto de ser desapegada a elas, pelo simples fato de que pessoas causam dores muito grandes. São palavras, ações, gestos e emoções sem explicação e muito significativos quando feitos de uma forma equivocada. Gostaria de não ter conhecido pessoas que fizeram-me apegar à elas. É, eu as amei. Ou amo ainda. Não está claro isso pra mim. Por que quando me apeguei a essas criaturas e elas, sem se despedir, sumiram de mim mesma, o sofrimento veio à tona. Ah, claro que eu conhecia o sentimento denominado tristeza, mas não sabia que quando estava ligada com o amor era tão forte dessa maneira. Queria muito ter resolvido todos os meus problemas de outra forma, gostaria de ainda ser amiga daqueles que um dia me apunhalaram pelas costas ou fizeram-me sofrer, mas eles não querem. Ou não podem. Ou não precisam. Eu sei que sinto-me presa ainda àquele passado, e digo com toda a certeza que se pudesse, faria tudo diferente. Sou libertária dos outros, mas de mim (das lembranças), sou muito apegada.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Já conheço os passos dessa estrada
Sei que não vai dar em nada
Seus segredos sei de cor
Já conheço as pedras do caminho
E sei também que ali sozinho
Eu vou ficar, tanto pior
O que é que eu posso contra o encanto
Desse amor que eu nego tanto
Evito tanto
E que no entanto
Volta sempre a enfeitiçar
Com seus mesmos tristes velhos fatos
Que num álbum de retrato
Eu teimo em colecionar
Lá vou eu de novo como um tolo
Procurar o desconsolo
Que cansei de conhecer
Novos dias tristes, noites claras
Versos, cartas, minha cara
Ainda volto a lhe escrever
Pra dizer que isso é pecado
Eu trago o peito tão marcado
De lembranças do passado
E você sabe a razão
Vou colecionar mais um soneto
Outro retrato em branco e preto
A maltratar meu coração
Retrato em Branco e Preto - Chico Buarque.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
Eu devo reconhecer que ninguém me conhece. Não realmente. Os que mais sabem não sabem da metade. Não deixo todos os segredos escaparem de mim, não mesmo. Uma delicadeza com os outros, eu diria, pois não quero assustar as pessoas com meu passado. Em especial aquelas que continuaram gostando de mim após o pouco que souberam. Mesmo porque aquela, que fez aquilo, não está mais aqui. Eu sou literalmente outra.
"Sou pessoa de dentro pra fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente.Sou isso hoje... Amanhã, já me reinventei. Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim.
Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar...Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil...e choro também."
Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar...Não me dôo pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil...e choro também."
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