sábado, 9 de julho de 2011





Uma mistura de sentimentos dentro de mim neste momento,
mas vou deixar se sobressair apenas os bons, apenas os que trazem a felicidade.




Tomorrow I'll miss you
Remember I'll always be true
And then while I'm away
I'll write home everyday
And I'll send all my loving to you














"Quando penso desse jeito, enumero proposições como: a ser uma pessoa menos banal, a ser mais forte, mais segura, mais serena, mais feliz, a navegar com um mínimo de dor. Essas coisas todas que decidimos fazer ou nos tornar quando algo que supúnhamos grande... acaba, e não há nada a ser feito a não ser continuar vivendo. Só espero, não penso nada. Tento me concentrar numa daquelas sensações antigas como alegria ou fé ou esperança. Mas só fico aqui parada, sem sentir nada, sem pedir nada, sem querer nada."


sexta-feira, 8 de julho de 2011



Porque eu, só por ter tido carinho,achei que amar era fácil.




Essa vida viu, Zé. Pode ser boa que é uma coisa. Já chorei muito, já doeu muito esse coração. Mas agora tô, ó, tá vendo? De pedra. Uma tora. 


Mas to me divertindo, ué. Não é isso que mandam a gente fazer? Quando a gente chora e escreve aquele monte de poesia profunda. Quando a gente se apaixona e tudo mais e enche o saco dos amigos com aquela melação toda. Não fica todo mundo dizendo pra gente parar de tanto drama. Poxa, to só obedecendo todo mundo. 


[...]


Sabe Zé, no começo doeu não sentir nada. Mas eu consegui. Eu não sinto nada. Nada. As garrafas tão lá, ao lado do lixo. As cinzas saem dançando por aí. As minhas vão junto. No dia seguinte eu acordo, tomo um banho, passo protetor solar, sento na minha varanda com o meu jornalzinho e ó: nada. Nadinha. Nem pena do mundo eu consigo mais sentir. Minha pureza era linda, Zé, mas ninguém entendia ela, ninguém acolhia ela. Todo mundo só abusava dela. Agora ninguém mais abusa da minha alma pelo simples fato de que eu não tenho mais alma nenhuma. Já era, Zé. É isso que chamam de ser esperto? Nossa, então eu sou uma ninja. Bate aqui no meu peito, Zé? Sentiu o barulho de granito? Quebrou o braço, Zé? Desculpa...


Todos são outros. Porque o de verdade, Zé, o de verdade não existe. A gente chora, escreve lá umas poesias profundas, chora, mas um dia a gente acorda e descobre que esse aí não existe não. 


Amanhã é sexta, um novo dia. Eu queria te dizer que eu sinto muito, Zé. Mas eu não posso te dizer isso porque a verdade é que eu não sinto mais nada. Nadinha, Zé.



Que Puxa,Charlie Brown!
Ah,Linus...seu lindo! s2

quinta-feira, 7 de julho de 2011




Se você procura alguém coerente, sensata, politicamente
correta, racional, cheia de moralismo… Equeça-me! Se você sabe conviver... com
pessoas intempestivas, emotivas, vulneráveis, amáveis, que explodem na emoção:
acolha-me.

















"Minha mãe sempre diz: Não há dor que dure pra sempre!
Tudo é vário. Temporário. Efêmero. Nunca somos, sempre estamos!
E apesar de saber de tudo isso. Porque algumas dores duram tanto?
Porque alguns sentimentos (diga-se de passagem os mais ridículos) demoram tanto a passar?
Porque olhar pra ele reaviva esperanças pedidas e suscitas lágrimas quentes até então contidas?
Porque o cérebro ainda não inculcou no coração que esquecer faz bem a saúde?
Porque tudo não pode ser como um bonito filme francês?"