quinta-feira, 31 de maio de 2012

‎"Deveria chamar-te claridade. Pelo modo espontâneo, franco e aberto com que encheste de cor meu mundo escuro." 

segunda-feira, 28 de maio de 2012

       
Olhos que olham são comuns. Olhos que veem são raros.

Fôssemos merecidos de água, de chão, de rãs, de árvores, de brisas e de graças!

Nossas palavras não tinham lugar marcado. A gente andava atoamente em nossas origens.
Só as pedras sabiam o formato do silêncio. A gente não queria significar, mas só cantar.
A gente só queria demais era mudar as feições da natureza. Tipo assim: Hoje eu vi um lagarto lamber as pernas da manhã. Ou tipo assim: Nós vimos uma formiga frondosa ajoelhada na pedra.
Aliás, depois de grandes a gente viu que o cu de uma formiga é mais importante para a humanidade do que a Bomba Atômica.